sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tales de Mileto (624-558 a.C.)

















É o marco inicial da filosofia ocidental. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, atual Turquia. Acreditava que a água é a origem de todas as coisas.

Verificou a permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio, que denominou como Arché.

Introduziu a geometria na Grécia, tendo estudado retas e ângulos com os egípcios e estudou a primeira medida de tempo utilizando o relógio solar, fato que o beneficiou quando, estudando o céu, conseguiu prever uma situação apropriada para a colheita de azeitonas. Conseguiu determinar atividades apropriadas para cada estação do ano.

Tales também pensava sobre a alma, chegando a conclusão de que esta seria cinética e que está cheia de deuses. Acreditava que a alma se movia.

Descobriu que determinada rocha meteórica, achada na cidade de Magnésia, possuía curiosa atração por objetos de ferro. Com isto, iniciou estudos relacionados a magnetismo.

O surgimento da ciência

O que é a ciência?


















É o conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão de forma estruturada, com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam compreender e orientar a natureza e as atividades humanas.

Não há critérios aceitáveis de demarcação entre ciência e não-ciência (metafísica).

Muitos autores descreveram prováveis fronteiras entre o científico e o metafísico.

Qual é a importância dos mitos para o avanço científico?



  • Mito
Na Grécia antiga não havia distinção entre natureza, humano ou divino.

  • Razão
Advento posterior aos mitos. Nesta fase os mitos são questionados e desacreditados ou não, a partir dos fatos observados.

A razão encontrou base sólida no mundo material. Tudo o que se pode concluir a partir da razão deve estar ligado a fatos materiais, perceptíveis pelos sentidos. Portanto, os mitos passaram a ser fonte de inspiração para a Filosofia e, posteriormente, para a ciência empírica.

Elementos Epistemológicos da Teogonia Grega de Hesíodo

Linguagem - utilizavam associação com processos naturais, visto que a linguagem ainda era primitiva.

1) ..."guiado por Eros (o amor), os deuses se reproduzem";

Identificação da união sentimental

2) ..."Cronos sabia que ia ter um destino semelhante ao do seu pai, ser destronado por um de seus filhos."

Medo da morte

3) ..."Zeus engoliu Métis e ficou astucioso"

Somos o que comemos?

A linguagem evolui com o tempo e novas palavras são criadas para que um novo evento possa ser explicado de acordo com a cultura de cada época.

O que é um mito?

1) Antrop.: Narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração e considerada verdadeira ou autêntica dentro de um grupo, tendo geralmente, a forma de um relato sobre a origem de determinado fenômeno, instituição, etc., e pelo qual se formula uma explicação da ordem natural e social e de aspectos da condição humana;

2) Pessoa ou fato assim representado ou concebido;

3) Narrativa na qual aparecem seres e acontecimentos imaginários, que simbolizam forças da natureza, aspectos da vida humana, etc;

4) Narrativa de tempos fabulosos ou heróicos;

5) Ideia falsa, sem correspondência na realidade;

6) Representação (passada ou futura) de um estágio ideal da humanidade.

"Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"
(Édipo e a Esfinge)

Os mitos, durante milênios, serviram como uma forma de se preservar a história de uma determinada cultura. Materializam as vivências e aprendizados e, também, a forma como se via a natureza e seus perigos. Alguns mitos chegam a ter conteúdo visionário.

domingo, 2 de agosto de 2009

Objetivo

Com este blog não pretendo mostrar nenhuma grande novidade científica muito menos espiritual. Acredito que tudo o que havia para ser dito já foi dito de diversas formas diferentes, em diversas línguas e culturas.

Como pesquisadora, tento preencher uma lacuna que acho ser importante para a evolução dos estudos relacionados a geologia ou a qualquer outro estudo onde se possa perceber sua aplicação prática.

Os paradigmas se tornaram verdadeiros escudos protetores contra aqueles que ousam apresentar novos pontos de vista. Isto tem que ser mudado. A pesquisa científica não pode ser comparada a uma guerra.

Proponho, com os estudos de Teoria do Conhecimento, que tornemos mais leves e assertivas as proposições e mudanças de paradigma. Que o objeto de estudo não seja confundido com o pesquisador. Que o pesquisador não se confunda com Deus. Que o Criador possa nos mostrar a dança harmônica do universo.